RAÇAS MACAU E MONTEIRO

PORCO DE ORIGEM BRASILEIRA E QUE ESTÁ EM RISCO DE EXTINÇÃO.

MACAU

O porco Tatu, também conhecido como porco Macau, porco Nilo, porco Baé e por outros nomes, é uma raça suína de pequeno porte encontrada no Brasil e que está em risco de extinção. Esses suínos são conhecidos por sua docilidade, rusticidade e produção de banha, embora sua produtividade em termos de parição seja relativamente baixa, com no máximo 4 a 5 leitões por vez. Historicamente, foram utilizados para fornecer carne e banha nas fazendas do interior do Brasil.

MORFOLOGIA DESTA RAÇA

Descendentes do porco asiático Macau, os porcos Tatu são geralmente pretos e de pelagem pelada, com orelhas pequenas voltadas para cima e de porte pequeno, às vezes fazendo com que as tetas das porcas prenhes toquem o chão. Há também relatos de uma variante de porcos de cerdas vermelhas no Estado de São Paulo, conhecida como Tatu.

O Tatu faz parte de um grupo de animais menores, conhecidos como Canastrinho, que foram introduzidos no Brasil pelos colonizadores portugueses e que resultaram em variedades regionais como Nilo, Macau, Tatu, Baé, Perna-curta, Carunchinho, entre outros. Esses suínos têm conformação semelhante, mas podem apresentar diferenças na pelagem e orelhas. Supõe-se que derivem de porcos chineses, siameses, cochinchinos e de Macau.

CARACTERÍSTICAS E PARTICULARIDADES

Esses suínos têm um corpo pequeno, baixo e compacto, com membros finos e curtos e pouca musculatura e ossatura. São animais bastante dóceis, caseiros e podem ser prolíficos, dependendo do rebanho. Especializados na produção de banha, são criados principalmente por pequenos sitiantes para consumo doméstico. A pelagem pode variar de preta a vermelha, podendo ser pelada ou com cerdas raras e finas. Originários da Índia e da Indochina, os porcos Tatu são de pequeno porte, com peso máximo de cerca de 90 kg. No Brasil, foram trazidos da Ásia para as colônias pelos portugueses. São animais rústicos e pouco exigentes, criados nos interiores do país para produção doméstica de carne e toucinho. As fêmeas dessa raça podem dar à luz até 8 filhotes por ninhada. Infelizmente, o Tatu está em risco de extinção devido à falta de interesse e investimento em sua preservação genética.

PORCO DA RAÇA MONTEIRO, CONSIDERADA UMA ESPÉCIE INVASORA NO BRASIL.

MONTEIRO

O porco-monteiro, originário do sudeste da Ásia, norte da África e florestas da Europa, foi introduzido em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil, onde atualmente é considerado uma espécie exótica invasora. No Pantanal brasileiro, a população de porcos-monteiro é estimada em cerca de 394.000 indivíduos, ocupando uma área de aproximadamente 140.000 km².

Apesar de ser uma espécie invasora, os porcos-monteiro têm sido manejados de forma tradicional pelos habitantes locais, especialmente no Pantanal, onde são utilizados como uma fonte de carne. No entanto, a presença da doença de Aujeszky, uma enfermidade viral que afeta suínos, tem sido um desafio para o manejo desses animais. Embora a carne dos porcos infectados não represente riscos à saúde humana, a presença de anticorpos para o vírus em populações selvagens tem levado a restrições ao transporte de animais vivos.

CURIOSIDADES SOBRE A RAÇA E O MANEJO DOS ANIMAIS

Apesar das dificuldades impostas pela doença de Aujeszky, estima-se que a exploração sustentável da população de porcos-monteiro no Pantanal poderia gerar anualmente cerca de cinco milhões de Reais em carne, sem prejudicar os estoques naturais e com baixo investimento.

Estudos sobre o comportamento e hábitos dos porcos-monteiro na região indicam que eles selecionam ambientes florestados e têm uma área de vida que varia de 1,775 km² a 3,57 km² para machos, sendo menor para fêmeas. Apesar da sobreposição com outras espécies de porcos nativos, o sistema tradicional de manejo no Pantanal tem se mostrado eficaz na convivência com os porcos-monteiro. Em resumo, apesar de ser uma espécie invasora, os porcos-monteiro têm sido utilizados como fonte de carne no Pantanal brasileiro, e a exploração sustentável dessa população pode representar uma oportunidade econômica para a região, desde que os desafios relacionados à doença de Aujeszky sejam adequadamente gerenciados.

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